Desde 2018, o Nosso Céu já criou mais de 20.000 mapas estelares personalizados para clientes em todo o Brasil e mundo. Cada mapa representa com precisão o céu noturno exatamente como seria visto de uma localização e momento específicos.
Mas como garantimos que cada mapa é astronomicamente correto? Nesta página, explicamos a ciência e os métodos que usamos para criar nossos mapas estelares.
Transparência total: Acreditamos que nossos clientes merecem entender como seus mapas são criados. Esta página detalha a metodologia científica por trás de cada mapa personalizado.

Criamos mapas que são verdadeiras representações do céu. Aqui estão os pilares da nossa precisão:
Dados profissionais: Usamos o Yale Bright Star Catalog, o mesmo catálogo usado por missões da NASA
Cálculos astronômicos: Aplicamos fórmulas científicas reconhecidas internacionalmente (IAU, IERS)
Projeção cartográfica: Usamos projeção estereográfica, o padrão para mapas celestes hemisféricos
Precisão temporal: Nossos mapas são precisos para qualquer data e horário que você escolher
Precisão geográfica: Válidos para qualquer localização na Terra, dos polos ao equador

Para as estrelas em nossos mapas, usamos o Yale Bright Star Catalog (5ª Edição) – o mesmo catálogo usado por astrônomos profissionais e missões espaciais da NASA. Especificamente, utilizamos uma versão otimizada com 2.887 estrelas até magnitude 5,5, que são as mais brilhantes e facilmente visíveis a olho nu.

O catálogo contém dados sobre as estrelas mais brilhantes visíveis a olho nu, incluindo:
Posição precisa: Coordenadas celestes (Ascensão Reta e Declinação)
Brilho: Magnitude aparente de cada estrela (de 0,03 a 5,5)
Características: Dados sobre temperatura e tipo estelar

Por que magnitude 5,5? Este é o limite prático de visibilidade em condições normais de observação. Estrelas mais fracas (magnitude 5,5 a 6,5) geralmente requerem céu muito escuro e olhos adaptados, sendo raramente notadas pelos observadores casuais. Nossa seleção foca nas estrelas que você realmente veria no momento especial do seu mapa.

O Yale Bright Star Catalog tem credenciais impressionantes:
Usado pela NASA: Telescópio Espacial Hubble e missão TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite)
Usado pela missão Kepler: De 2010 a 2018 para seleção de estrelas-alvo
Padrão acadêmico: Referência em universidades e observatórios pelo mundo
Continuamente validado: Mais de 100 anos de refinamento desde a primeira edição em 1908

O catálogo Yale BSC completo contém 9.110 estrelas até magnitude 6,5. Nós usamos uma versão otimizada com as 2.887 estrelas mais brilhantes (até magnitude 5,5). Esta escolha é deliberada e baseada na realidade da observação:
Visibilidade prática: Magnitude 5,5 é o limite realista em condições urbanas e suburbanas normais
Experiência visual: As estrelas entre 5,5 e 6,5 são extremamente fracas e raramente notadas
Qualidade do mapa: Menos estrelas muito fracas resulta em mapas mais limpos e legíveis
Autenticidade: Representa melhor o que você realmente veria naquele momento
Em resumo: Se o catálogo é confiável o suficiente para a NASA escolher quais estrelas observar com telescópios espaciais multimilionários, é certamente confiável para criar seu mapa estelar personalizado.

Saber onde as estrelas estão catalogadas não é suficiente. Precisamos calcular onde elas aparecem no céu vistas do seu local específico no momento exato que você escolheu. Isso envolve várias etapas de cálculos astronômicos:

A Terra não aponta sempre na mesma direção. Seu eixo de rotação executa um movimento lento de precessão – como um pião girando – com um período de aproximadamente 26.000 anos.
Isso significa que as coordenadas das estrelas mudam gradualmente ao longo dos anos. Nosso código aplica as fórmulas de precessão da IAU (International Astronomical Union) para transformar as coordenadas do catálogo (referenciadas ao ano 2000) para a data que você escolheu.
Resultado prático: Seu mapa de 1990 mostrará o céu ligeiramente diferente de um mapa de 2020, refletindo este movimento real da Terra.

A Terra completa uma rotação a cada 23 horas e 56 minutos (um dia sideral). Isso significa que o céu muda constantemente ao longo do dia e da noite.
Calculamos o Tempo Sideral Local (LST) – essencialmente “que horas são” para as estrelas – para o momento exato que você especificou. Isso usa as convenções IERS (International Earth Rotation and Reference Systems Service), o padrão internacional.
Resultado prático: Seu mapa das 20h mostrará estrelas diferentes de um mapa das 23h, mesmo na mesma data e local.

O céu que você vê depende de onde você está no planeta. Alguém no Brasil vê estrelas diferentes de alguém na Europa, e ambos veem estrelas diferentes de alguém na Austrália.
Transformamos as coordenadas celestes para coordenadas horizontais (azimute e altitude) específicas para sua latitude e longitude. Usamos fórmulas de trigonometria esférica reconhecidas em astronomia.
Detalhe importante: Incluímos apenas estrelas acima do horizonte – as que você realmente poderia ver daquela localização.

O céu é uma esfera ao seu redor, mas seu mapa é plano. Como representamos uma esfera em um plano sem distorcer tudo? Usamos a projeção estereográfica.

A projeção estereográfica é o método padrão usado em astronomia para criar mapas de céu noturno. Pense nela como projetar a abóbada celeste em um plano, mantendo as relações angulares corretas.
Por que esta projeção é especial:
Preserva ângulos: As formas das constelações permanecem reconhecíveis
Círculos permanecem círculos: Importante para representar o horizonte e altitudes
Ideal para hemisférios: Perfeita para mostrar todo o céu visível de uma só vez
Padrão em astronomia: Usada por planetários, aplicativos de astronomia e atlas celestes

Em nossos mapas, o centro representa o zênite – o ponto diretamente acima de sua cabeça naquele momento. A borda circular representa o horizonte.
Estrelas próximas ao horizonte aparecem perto da borda, enquanto estrelas altas no céu aparecem próximas ao centro. É exatamente como você veria se deitasse no chão e olhasse para cima!

Além das estrelas, nossos mapas podem incluir outros objetos celestes visíveis:

Os planetas se movem pelo céu (daí o nome “planeta” vem do grego para “errante”). Suas posições são calculadas usando elementos orbitais keplerianos e a Equação de Kepler, que descrevem as órbitas elípticas dos planetas ao redor do Sol.
Nosso código resolve esta equação com precisão de 10⁻⁶ radianos (cerca de 0,0006 graus), o que é mais do que suficiente para visualização precisa.

A Lua é especialmente complexa porque orbita a Terra, não o Sol. Calculamos sua posição usando uma teoria lunar simplificada que inclui os principais termos periódicos de seu movimento.
Também calculamos a fase da Lua (nova, crescente, cheia, minguante) para o momento escolhido, com precisão de aproximadamente 10 minutos de arco – excelente para mapas decorativos.

Além das estrelas individuais, incluímos objetos mais distantes e extensos:
Nebulosas: Nuvens de gás e poeira onde nascem novas estrelas
Galáxias: Outros “universos-ilha” contendo bilhões de estrelas
Aglomerados estelares: Grupos de dezenas a milhões de estrelas

Quando dizemos que nossos mapas são “astronomicamente precisos”, o que isso realmente significa? E existem simplificações que fazemos? Vamos ser completamente transparentes:

Nossos cálculos incluem todos os efeitos observáveis a olho nu:
✓ Precessão: Movimento de 26.000 anos do eixo da Terra (até 1,4° por século)
✓ Rotação da Terra: Mudança contínua da orientação do céu ao longo do dia
✓ Localização geográfica: Céu diferente para cada ponto da Terra

Existem alguns efeitos astronômicos que não incluímos. Mas aqui está o importante: todos eles são menores que o limite de percepção do olho humano.
Nutação: Oscilação de ~18 segundos de arco (~0,005°) – imperceptível
Movimento próprio: Mudanças ao longo de décadas – desprezível para datas próximas
Paralaxe: Deslocamento anual máximo de 0,004° – muito menor que resolução visual
Aberração da luz: Efeito de ~20 segundos de arco (~0,006°) – imperceptível

Para colocar isso em perspectiva: Tycho Brahe (1546-1601), considerado o maior observador a olho nu da história, conseguia perceber diferenças de apenas 0,02° (72 segundos de arco). Todos os efeitos que omitimos são significativamente menores que este limite histórico de percepção humana.

Para quem gosta de detalhes técnicos, aqui está um resumo das características dos nossos mapas:

ComponenteEspecificação
Catálogo EstelarYale Bright Star Catalog – 2.887 estrelas até magnitude 5,5
Padrões CientíficosFórmulas IAU e IERS (padrões internacionais)
Sistema de ReferênciaEquinócio J2000.0 com precessão aplicada
Projeção CartográficaEstereográfica polar (padrão astronômico)
Precisão PlanetáriaEquação de Kepler (10⁻⁶ radianos)
Precisão LunarTeoria lunar (~10 minutos de arco) com fase

Você pode estar se perguntando: “Por que toda essa ciência importa para um mapa decorativo?” É uma boa pergunta, e a resposta é simples:
Autenticidade. Quando você escolhe um momento especial – o nascimento de um filho, um casamento, uma conquista importante – você merece um mapa que seja verdadeiramente fiel àquele momento. Não uma aproximação, não um palpite artístico, mas o céu real como ele estava.
Mais de 20.000 clientes confiaram em nós para preservar seus momentos especiais com precisão científica. Cada mapa não é apenas bonito – é astronomicamente correto.

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